quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Gratidão...


"Canção grata.

Por tudo o que me deste
inquietação cuidado
um pouco de ternura
é certo mas tão pouca
Noites de insónia
Pelas ruas como louca
Obrigada, obrigada

Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão

Que bem que me faz agora
o mal que me fizeste
Mais forte e mais serena
E livre e descuidada
Sem ironia amor obrigada
Obrigada por tudo o que me deste

Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita...

A minha gratidão"


Florbela Espanca


E assim aqui me encontro a beira do que de fato é importante e vital , sigo largado para uso propício em momento oportuno, para uma eventualidade, uma opção de presuposta qualidade ... um momento talvez.. um dia de chuva ...uma solitária noite.

Feito remédio que após curar males imediatos é posto em lugar discreto para evitar ser usado por outrem , mesmo que guardado em lugar "seguro' permanecendo  empoeirando , mas com posse certa ...

Egoísmo?... Creio mais na incompetência , mais no desequilíbrio mental... na permanência da zona de conforto , na ausência de boa vontade... preferir não dar ouvido para poder gritar...mas gritar o que mesmo?

Paz , saúde e respeito.

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