Um certo alguém...numa cidade grande...vivendo os momentos... feliz ou triste... existindo ou persistindo numa estrada chamada ESPERANÇA. Lorem ipsum vim ut utroque mandamus intellegebat, ut eam omittam ancillae sadipscing, per et eius soluta veritus. ... * Uma explicação , o conjunto de minhas idéias expressadas em palavras sempre são da cor azul, os textos de outro (a, as, os) escritor(a,as, es) são de outras cores. Obrigado por chegar aqui , espero que goste.
sábado, 1 de novembro de 2008
O SILÊNCIO...
O SILÊNCIO COMO NEGAÇÃO DA PALAVRA
O Silêncio ocupa um imenso espaço, ou melhor, estabelece uma grande distância entre pessoas. Verdadeiro abismo. É uma forma de dizer não, sem a pronúncia de uma única sílaba. É um recado forte: te ignoro. Você não existe, pelo menos por este período... Você é decepção! Quase um fracasso! Capaz de romper com todas as expectativas. Você abre uma fissura na rocha. Desafia a natureza das coisas. Dos fatos. Das relações.
O silêncio longe está de ser mudez. É uma linguagem capaz de comunicar mais do que mil palavras poderiam. É uma forma de conceituar o objeto da desatenção.
Não deixa de ser, o silêncio, em determinadas circunstâncias, um recado bastante explícito sem o risco ou necessidade da fala. Traz consigo a carga emotiva do significado das palavras não dita. O silêncio está cheio de emoção, às vezes tem alguma razão, outras vezes é apenas um equívoco.
O silêncio permite ao objeto da negação auto-avaliação, na base das conjecturas, muitas das quais subjetivas, a partir da própria interpretação, sem a interlocução.
O silêncio não dá chance de ouvir e ser ouvido.
O silêncio é a crítica. É junção. É eco do passado conjugado na mudez.
O silêncio é um solo de flauta no sepultamento de um sonho. É a atração de um olhar no crepúsculo da esperança.
O silêncio é o “nada” fazendo um discurso.
O silêncio é o desespero personificado na ausência.
O silêncio é a dor que provoca a dor no estranhamento de uma realidade alheia.
O silêncio é a música sem som.
O silêncio é a leitura da ausência.
È o amor sem esperança, ou, a contradição do amor?
O único silêncio bom é aquele cúmplice, aquele que nunca constrange , aquele que se vive após fazer amor ...ou apenas passear de maõs dadas numa praça, em frente a um café...
Sorte e sáude .
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